Quarta-feira, 1 de Dezembro de 2010

Chegou o futebol mas...

A cena parece algo banal. Há um jogo de futebol na TV, um pai e uma criança sentam-se para ver. Afinal, joga o Benfica, com o Beira Mar é verdade, mas é o Benfica, a criança anda entusiasmada com a colecção de cromos da bola quase no fim. O normal nestas idades.
Normal? Eu acho que sim, mas será talvez um sinal dos tempos que me diverte que a criança sentada ao meu lado e que se diz do Benfica (onde fico indeciso entre decidir se consegui evitar que fosse do Sporting ou se não consegui convencer) e que além dos jogadores de vermelho ainda reconheça, dos cromos, quase todos os do Beira Mar seja a Matilde e não o Afonso.
Ele gosta de jogar, sim, futebol com os amigos, ténis 1 vez por semana - que isto 'inda sai caro, o incentivar a prática desportiva - mas a moda actual parece diversificar-se, no caso para o basquet. Mas ver, na TV, não liga.
A outra, senta-se ao meu lado, rouba-me tremoços e vai comentando, não tanto o jogo, mais os jogadores. No Benfica é o Fábio Coentrão pelo que entendi de um "ai o meu Fabio Coentrãozinho". No geral diz que é um tal Tiago Pinto do Rio Ave. Por mim tudo bem... Só me chateia o preço das carteirinhas de cromos hoje em dia, que como fazem os dois a colecção (embora ela é que trate das trocas pelos dois), a coisa não sai barata.

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publicado por joao moreira de sá às 19:51
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Arcebispo de Cantuaria Uma mente delirante e não muito normal encerrada num corpo com 40 anos (embora um teste da Sábado diga que na realidade tenho 47). Presentemente desempregado mas com boas perspectivas de conseguir vir a trabalhar num call-center. Escrevo porque não gosto lá muito de falar e como irresponsável que sou, acredito que um dia ainda irei conseguir ser pago para escrever. jmoreiradesa@gmail.com

.A razão porque este belogue existe

Podia ser (mais) culto, ler e reler os clássicos da literatura, devorar ensaios, ler diariamente os jornais nacionais e alguns estrangeiros, assinar as revistas de referência mas diversas áreas do saber. Podia, e gostava, mas era preciso que estivessem reunidas duas condições, ter dinheiro para tal e acima de tudo, não ter filhos de tenras idades. Mas enquanto cada hora dedicada a ler a opinião dos cultos deste mundo sobre as suas (poucas) graças e (muitas) desgraças - do mundo e às vezes dos próprios - representar uma hora a menos de brincadeira, receio que vou continuar a optar por ser culto lá mais para o fim da vida, se lá chegar.






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